MUTANTES

TUDO FOI FEITO PELO SOL

 

Tudo aconteceu há quase 40 anos atrás.

Após a saída da Rita Lee dos Mutantes, (na década de 70) - Sérgio Dias (voz e guitarra) já em sintonia com  um novo som para o grupo, convidou os músicos Túlio Mourão (teclados), Antônio Pedro de Medeiros (baixo) e Rui Motta (bateria) para se juntarem a ele. O novo Mutantes durou pouco mais de três anos, mas entre muitos shows, eles gravaram o disco TUDO FOI FEITO PELO SOL que logo se tornou um clássico do rock brasileiro, e hoje é considerado entre os aficionados verdadeira relíquia e um dos mais importantes CDs de todos os tempos da música brasileira. Sucesso no Brasil e exterior o CD foi elogiado por Kurt Cobain do Nirvana e por Julian Lennon (filho do Beatle John Lennon).

Se hoje existe um consenso histórico  consagrando os Mutantes como maior grupo de rock brasileiro em todos os tempos, é fato pouco divulgado que o prestígio internacional dos mutantes nos anos 80 deve bastante a TUDO FOI FEITO PELO SOL. Nessa época, a penúltima obra lançada pela banda de Sérgio Dias era cultuada por colecionadores europeus e reputada como o melhor disco do progressivo brasileiro.

Depois de mais de quatro décadas, Os Mutantes se uniram para tocar o álbum TUDO FOI FEITO PELO SOL, o grande clássico da banda, lançado em 1974.

O retorno aconteceu pela primeira vez no festival Psicodália 2012, onde Os Mutantes se apresentaram para mais de 4.000 pessoas, e em 2013 no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, soldout no teatro de 1.200 lugares.

O show marcou o reencontro no palco da formação original do disco, que é o mais vendido da história dos Mutantes e, ainda, o que agregou maior número de fãs pelo mundo.

Como o álbum tem duração de 43 minutos, o show é complementado com músicas que eram executadas por essa mesma formação, nos shows da década de 70.

“É uma festa maravilhosa voltar ao palco para tocar o álbum, período áureo da banda, que durou pouco, quando o disco foi executado na íntegra pela última vez, há mais de 35 anos”, afirma Sérgio e continua: “O grande barato é olhar nos olhos da nova geração, curtindo um trabalho de tanto tempo atrás. Eles veem o tamanho e o peso do que existia por trás dos Mutantes”.

“A garotada que hoje tem acesso imediato e abrangente a toda produção musical contemporânea é incrivelmente fascinada por um trabalho feito há 40 anos. É  confortador e lisonjeiro acreditar que ela dispensa modismos , busca, compara  e encontra  no disco  a consistência e  a alta performance musical” Túlio Mourão